Os mitos sobreviveram e ganharam espaço junto com o renascimento do interesse cultural pelo religioso. Nascidos oralmente e transmitidos pela escrita o mito encontrou no cinema uma linguagem apropriadíssima ao fundir imagem, texto e som. A IV Mostra trata o cinema como o recriador do mito.As exibições dos filmes foram uma espécie de jornada de um herói múltiplo, que passa por várias tradições mitológicas: indígena brasileira, afro-brasileira, africana, judaica, cristã, germânica e grega. Tivemos espaço para rir com Monty Python, ver o mito cinematográfico Marlene Dietrich desconstruindo-se em seus depoimentos e passar pela densidade de do diretor Werner Herzog e seu profeta, em Coração de Cristal. A tradição greco-romana esteve bem representada por vários clássicos e por um debate sobre a Mitologia no Cinema, onde o mito de Orfeu apareceu em três filmes dos grandes diretores Jean Cocteau, Marcel Camus e Cacá Diegues. As mitologias fazem parte do processo de formação de todas as religiões, das práticas de culturas tradicionais indígenas, das grandes religiões mundiais às estrelas do showbiz mundial.

Apoio:
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Centro Cultural de São PauloPUC-SP
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Cinemateca Brasileira Rodolfo Nanni
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